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Pró-Defesa entra na quarta edição com investimento de R$ 6,6 milhões

 

Os projetos aprovados para a quarta edição do Programa de Apoio ao Ensino e à Pesquisa Científica e Tecnológica em Defesa Nacional (Pró-Defesa) começam a ser executados neste mês de março. As 12 propostas selecionadas, para desenvolvimento ao longo dos próximos quatro anos, receberão cerca de R$ 6,6 milhões, sendo R$ 4,2 milhões da CAPES e R$ 2,4 milhões do Ministério da Defesa. Os recursos do Ministério custearão os projetos, e a CAPES financiará bolsas de mestrado, doutorado, pós-doutorado e auxílios-moradia.

Nesta edição, que recebeu 105 propostas na fase de seleção, há aspectos diferentes em relação às anteriores. Agora, as equipes, além de serem formadas por pesquisadores, professores e estudantes de Instituições de Ensino Superior (IES) e pesquisa em nível de pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado), também podem ser constituídas por membros vinculados a Instituições Militares de Ensino e Pesquisa, Centros de Estudos Estratégicos e Institutos de Ciência e Tecnologia.

Para o vice-almirante, Luiz Octávio Barros Coutinho, diretor do Departamento de Ensino do Ministério da Defesa, o Pró-Defesa é uma iniciativa eficaz e exitosa. "Alinha governo, academia e empresas que desenvolverão os projetos, qualificando a pesquisa brasileira, gerando recursos financeiros e capacidade intelectual e conquistando mercados externos", argumenta.

Nas três primeiras edições do Pró-Defesa já foram apoiados 25 pós-doutores e titulados mais de cem doutores, além de 120 mestres. "Contribuímos para a disseminação de conhecimento e à criação de cursos e linhas de pesquisas sobre a Defesa Nacional", afirma o vice-almirante.

O Pró-Defesa faz parte das ações da CAPES de indução de áreas estratégicas da política brasileira de ciência e tecnologia destacadas no Programa Nacional de Pós-Graduação (PNPG) com objetivos a serem cumpridos até 2020. Com isso pretende-se estimular a realização de projetos conjuntos de pesquisa no País, utilizando recursos humanos e infraestrutura disponíveis em diferentes instituições de ensino e pesquisa. Também incentiva a cooperação entre instituições civis e militares para implementação de projetos voltados ao ensino, à produção de pesquisas científicas e tecnológicas, além da formação de recursos humanos qualificados na área de Defesa Nacional.

"O apoio da CAPES estimula a formação de especialistas em temas estratégicos, não só no campo militar, mas em áreas relevantes para a sociedade", ressalta Priscila Lelis Cagni, coordenadora-geral de Programas Estratégicos da Diretoria de Programas e Bolsas no Brasil da CAPES. Ela destaca que o Pró-Defesa tem contribuído para o desenvolvimento de vacinas e tecnologia de satélites para o monitoramento, que ajudam tanto na previsão do tempo quanto na prevenção de acidentes ambientais, por exemplo.

A primeira edição do Pró-Defesa foi em 2005, com investimentos de R$ 4 milhões para 12 projetos envolvendo 37 bolsistas. Na segunda edição, em 2008, o valor destinado ao programa ultrapassou a etapa anterior, alcançando R$ 7 milhões para 16 propostas com a concessão de 45 bolsas. Na terceira edição, o orçamento foi de R$ 3 milhões, para 12 projetos e 82 bolsas.

(Capes)

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