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Novo estudo aponta queda em participação feminina no setor de TI no Brasil

 Pesquisa da Softex, que contou com apoio da Secretaria de Empreendedorismo do MCTIC, mapeia atuação das mulheres na área entre 2007 e 2017

Um novo estudo realizado pela Softex, com o apoio da Secretaria de Empreendedorismo do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), aponta uma queda na atuação das mulheres no setor de TI no Brasil

 

A primeira edição da pesquisa, intitulada “Mulheres na TI – Atuação da mulher no mercado de trabalho formal brasileiro em Tecnologia da Informação”, traz dados relacionados à participação feminina no setor em questão entre 2007 e 2017.

 

Entre outras coisas, o levantamento reúne informações sobre a evolução da participação por gênero, a diferença da remuneração entre homens e mulheres, a ocupação de cargos, a valorização por regiões e a escolaridade - clique aqui para acessar a íntegra do estudo.

 

Queda

 

E os resultados mostram uma queda da participação feminina no setor, que caiu de 24% para 20% no segmento chamado de Core TI, que abrange setores econômicos tipicamente de TI.

Apesar de a quantidade de mulheres ter quase dobrado na área neste período, quando subiu de 21.253 para 40.492, a quantidade de homens no segmento cresceu 144%, de 67.106 para 163.685, aponta o estudo da Softex.

 

Situação parecida aconteceu no chamado mercado de trabalho TI In-House, que leva em conta outros setores que não aqueles considerados tipicamente de TI.

 

Isso porque, embora a quantidade de mulheres tenha aumentado 29% em 10 anos, de 47.454 para 61.420, as vagas cresceram mais rapidamente entre os homens, em 60%, passando de 155.558 para 249.008. Desta forma, a participação feminina no segmento caiu de 23% para 20% no período.

 

Remuneração

 

Quanto o assunto é a remuneração, os dados mostram um caminho parecido, com a média salarial entre os homens sendo superior à das mulheres no grupo Core TI.

 

Em 2007, por exemplo, os homens ganhavam 5,34% mais do que as mulheres, uma diferença que mais do que dobrou 10 anos depois, quando passou a ser de 11,05%, de acordo com o levantamento.

 

Segundo a Softex, uma das razões que podem explicar o aumento da diferença salarial no período é a queda da participação das mulheres em cargos diretivos e gerenciais, os quais passaram a ser mais ocupados por homens proporcionalmente. A empresa destaca há maior predominância de homens entre os engenheiros (87,4%) e nos cargos diretivos (87,1%) onde os salários são mais altos.

 

Políticas públicas


"Esses dados são essenciais para subsidiar políticas públicas capazes de reduzir brechas salariais e aumentar a participação da mulher no mercado de trabalho de TI", afirma o Secretário de Empreendedorismo e Inovação do MCTIC, Paulo Alvim.

 

(Computer World)

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