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Escolas brasileiras têm a chance de mandar experimentos ao espaço

 Estudantes podem criar experimentos para participar de concurso da NASA que leva projetos até a Estação Espacial Internacional: saiba como fazer sua inscrição

Escolas públicas e particulares de todo o país podem se inscrever para a 3ª edição da Missão Garatéa-ISS, consórcio brasileiro que prepara alunos para participar do Student Spaceflight Experiments Program (SSEP), concurso do governo norte-americano que selecionará um experimento para voar junto com os astronautas da NASA à Estação Espacial Internacional (ISS), em 2020.

 

As inscrições são realizadas de modo online e vão até o dia 25 de julho. A taxa de participação para escolas públicas é de R$50 e para escolas privadas, de R$400. A taxa de inscrição garante, além da participação do programa, suporte remoto da equipe do projeto durante as fases do programa, que trabalha capacitando os professores.

 

Os estudantes devem se dividir em grupos de quatro alunos, que ao longo de nove semanas, desenvolverão um experimento em diversas áreas da ciência, inspirados nas disciplinas que aprendem em sala de aula como física, química e biologia.

 

Em entrevista à GALILEU, Lucas Fonseca, diretor da Missão Garatéa, conta que os experimentos mais comuns são os biológicos e que envolvem crescimento de fermentos, bactérias e colônias de diversos microbiomas. Mas, nas últimas edições, as equipes brasileiras selecionadas fizeram experimentos como um cimento espacial, que acabou sendo enviado por um foguete da SpaceX até à Estação Espacial Internacional.

 

"Não necessariamente precisam ser experimentos aplicáveis na Terra, você pode testar, por exemplo, uma semente para ver se ela cresce no espaço e descobrir se ela poderia servir para habitar outros planetas”, explica Fonseca.

 

Em dezembro, os três melhores projetos serão selecionados em uma classificatória com parceiros norte-americanos. Por fim, a NASA escolherá um experimento finalista para ser lançado ao espaço e a equipe ganhadora participará de um Congresso em Washington para a exposição de resultados.

 

Porém, vale ressaltar que, segundo o diretor da Garatéa, a ida ao espaço é apenas uma “cereja do bolo” para que as crianças se motivem com a temática do projeto. “Ano passado foram 4 mil alunos participantes e este ano queremos impactar 8 mil estudantes para que eles se sintam cientistas de verdade”, afirma Fonseca.

 

(Revista Galileu)

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Assunto(s): ciência
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