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Alunos da UFCG desenvolvem equipamentos para prevenção de acidentes de trabalho

 Tecnologia é desenvolvida no campus Sumé e conta com o apoio do Ministério Público do Trabalho da Paraíba

  • Publicado: Segunda, 16 de Setembro de 2019, 15h19

O Brasil ocupa atualmente a 4ª posição mundial no ranking de acidentes de trabalho. De acordo com dados da Previdência Social, são 700 mil casos por ano e uma morte por acidente de trabalho a cada 3h40min, segundo dados do Observatório Digital de Segurança e Saúde do Trabalho.

 

Foi pensando em apontar um novo caminho para a Segurança do Trabalho e garantir mais proteção para os trabalhadores, que pesquisadores da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), campus Sumé, estão desenvolvendo equipamentos de proteção para a prevenção de acidentes de trabalho, batizados pela equipe de EPIns – Equipamentos de Proteção Inteligentes.

 

Formada por estudantes dos cursos de Engenharia de Produção do Centro de Desenvolvimento Sustentável do Semiárido (CDSA), e orientada pelos professores Rômulo Augusto e Daniel de Moura, a equipe, que se dedica às pesquisas de oito a dez horas diariamente, já desenvolveu o “Sistema de Alerta Inteligente”, que acoplado a uma máquina cria zonas virtuais de alerta e perigo, inclusive, podendo desligar o equipamento para evitar acidentes, e o “Leitor Inteligente de Conforto Térmico”, que ao ser instalado em ambientes de trabalho, a exemplo do capacete do trabalhador, calcula, ‘minuto a minuto’, o Índice de Desconforto Humano, ou seja, indica a situação de estresse térmico que o trabalhador está envolvido.

 

De acordo com o professor Daniel Moura, os dados são enviados diretamente para a ‘nuvem’ e podem ser acessados de qualquer aparelho móvel. “Os produtos se apoiam na aplicação de Segurança do Trabalho na Indústria 4.0, mais precisamente pelo uso de manufatura aditiva e Internet das Coisas”, explica.

 

Outra preocupação da equipe é com a sustentabilidade O material usado para impressão de protótipos é biodegradável. “A manufatura aditiva (impressão 3D) é feita com um tipo de composto chamado PLA (poliácido láctico). É um produto que vem substituindo os plásticos convencionais, como sacolas plásticas de mercado, garrafas, canetas, copos, etc. Então, esse produto pode ser descartado sem poluir a natureza”, esclarece Moura.

 

Apoio do MPT-PB

 

O projeto foi apresentado ao Ministério Público do Trabalho da Paraíba no ano passado, na Campanha “Abril Verde”. Na semana passada, o procurador do Trabalho, Raulino Maracajá, se reuniu com a equipe e fez uma destinação de recursos para o projeto. “O objetivo central é fazer o melhoramento de equipamentos com essa tecnologia desenvolvida aqui, no interior da Paraíba, para que possamos reduzir, drasticamente, o número de acidentes de trabalho, mortes e doenças ocupacionais”, concluiu Maracajá.

 

(Ascom UFCG com dados do MPT-PB)

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