HUAC atende 460 mulheres no mutirão do Outubro Rosa

O Hospital Universitário Alcides Carneiro (HUAC), da Universidade Federal de Campina Grande e vinculado à Rede Ebserh, realizou, nesta sexta-feira (18), um mutirão de consultas em alusão à Campanha Outubro Rosa. Um total de 460 mulheres foram atendidas por mastologistas e ginecologistas e já saíram com suas mamografias agendadas. Os exames serão realizados até o final de novembro.

O superintendente Homero Rodrigues explicou que a direção da Ebserh estimula as suas filiais a se engajarem nas campanhas de esclarecimentos e de rastreamento de doenças nas populações assistidas, incluindo necessariamente nesse trabalho os médicos residentes e estudantes de graduação dos cursos da área de saúde. “No Outubro Rosa deste ano não foi diferente, nossos profissionais, residentes e estudantes deram um show”, comentou.

Durante todo o dia, o HUAC teve como objetivo conscientizar a população sobre a importância da prevenção do câncer de mama. Com decoração, muita música, lanche, dança e sorteio, as pessoas que passaram pelo Centro de Assistência Especializada de Saúde e Ensino (Caese) do hospital puderam saber um pouco mais sobre essa doença, que é o tipo de câncer que mais mata mulheres.

Segundo a Coordenadora da Unidade de Atenção à Saúde da Mulher, Fátima Cristina, o câncer de mama tem alta incidência, prevalência e mortalidade. Tem um impacto social grande, porque atinge as mulheres numa fase produtiva, já que o pico de incidência é em torno de 50 anos.

“Aderir à campanha do Outubro Rosa é de extrema importância para fazer o diagnóstico precocemente e aumentar a sobrevida dessas pacientes, explicou Fátima Cristina.

Quem estava pelo Caese pôde acompanhar os passos das mulheres do grupo de dança da Academia Portal de Campina Grande, coordenado pela professora Juliana Arruda. Já a parte musical do evento ficou por conta de Mateus Pressão e Bruno de Itatuba.

Ivonete Alexandra, de 51 anos, já enfrentou um câncer de mama e, hoje em dia, frequenta as aulas de dança da professora Juliana.  “Eu vim passar um pouco de mim para outras mulheres, que, às vezes, por falta de uma palavra, se escondem, com medo, e nós não podemos ter medo, temos que seguir adiante. Temos que fazer o exame e, se por um acaso, for detectado alguma coisa, temos que procurar o médico urgente. Eu descobri o nódulo sozinha em casa, marquei uma consulta, fiz o tratamento e estou curada há 8 anos”.

O Mutirão do Outubro Rosa foi um trabalho conjunto de vários setores do Hospital Universitário, como a Gerência de Atenção à Saúde, a Gerência de Ensino e Pesquisa e a Unidade de Ginecologia.

Prevenção

Ana Carolina, de 30 anos, descobriu o câncer de mama e fez o tratamento no Hospital Universitário. Ela deixou um recado para as mulheres: “Não tenham medo, não guardem doença. Venham logo, o quanto antes”.

Já Maria do Carmo Bezerra, de 40 anos, nunca fez uma mamografia. Viu sobre o mutirão na televisão, e, a partir dessa ação, vai realizar pela primeira vez o exame.

(Ascom HUAC/UFCG)