Projeto da UFCG é destaque no boletim da Sociedade Brasileira da Ciência do Solo
A última edição do Boletim Informativo da Sociedade Brasileira da Ciência do Solo (SBCS) destacou as ações da professora Adriana Meira, do Centro de Desenvolvimento Sustentável do Semiárido (CDSA) da UFCG, campus Sumé, desenvolvidas no âmbito projeto Solo na Escola.
As ações têm objetivo a disseminação dos conceitos do solo nos espaços formais e não formais da Educação, considerando a urgência do conhecimento desse recurso natural que sustenta a vida na Terra.
Também foram destacadas as atividades das professoras Adriana Ribon (UEG), Andrelisa de Jesus (UFG) e Cristine Muggler (UFV).
“O solo fornece serviços ecossistêmicos críticos para a vida: atua como um filtro da água e dos poluentes; fornece habitat para bilhões de organismos, contribuindo para a biodiversidade; e fornece a maioria dos antibióticos usados para combater doenças, além de fornecer matéria prima para as construções humanas. Finalmente, o solo é a base dos agroecossistemas, sendo o grande meio de cultivo da produção de alimentos, fornecendo ração, fibra, alimentos e combustível”, disse a professora Adriana Meira.
“Dados da FAO/ONU apontam que mais de 33% dos solos do planeta estão em condições de moderada a severa degradação, sendo a erosão o fator mais agravante, em função do uso e manejo inadequados ou insustentáveis. Popularizar conceitos sobre solos é possibilitar estratégias para redução dos grandes impactos sociais e ambientais que a degradação, a poluição e a infertilidade das terras podem causar”.
Projeto Solo na Escola
O Projeto Solo na Escola da UFCG desde 2012 trabalha com metodologias dialógicas e participativas junto a escolas e comunidades rurais do Cariri, conversando sobre o solo, buscando aproximar saberes e sensibilizar os participantes para o cuidado com esse recurso natural ainda pouco conhecido.
Semanalmente estudantes e professores visitam o Espaço de Educação em Solos do CDSA-UFCG para conhecer as potencialidades e os usos do solo, em atividades de visitas orientadas às trilhas pedológicas e de oficinas que abordam diferentes temas para a manutenção do cuidado com o solo, além de conhecer o Ateliê da Geotinta, onde o uso não agrícola do solo, na louça de barro e na pintura com tinta de terra é apresentado em trabalhos que têm despertado diferentes públicos, como atividade inovadora e vanguardeira na UFCG e no estado da Paraíba.
(Assimp CDSA/UFCG)
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