Revista Piauí destaca Campina Grande como polo de inovação tecnológica
Matéria descreve trajetória da UFCG e de outras instituições de ensino e pesquisa
O papel da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) e de outras instituições de ensino e pesquisa na transformação da cidade em importante polo de desenvolvimento tecnológico internacional foi objeto de matéria publicada na edição de agosto da Revista Piauí.
Escrita pelo jornalista Fernando Tadeu Moraes, a matéria, intitulada Um parque tecnológico floresce em Campina Grande, na Paraíba, traça um perfil da "prosperidade e inquietação campinense", descrevendo a trajetória da cidade desde os tempos da exportação do algodão, quando se tornou o segundo maior entreposto comercial do produto no mundo, à opção pela educação e ciência como nova rota de desenvolvimento.
A reportagem destaca a cidade no cenário científico brasileiro - "um fervilhante polo de inovação tecnológica do país – um ecossistema de alto impacto", relatando o surgimento das instituições que deram origem à UFCG, a criação dos cursos de base tecnológica e os diversos centros de pesquisa sediados às margens do Açude Bodocongó, a partir de depoimentos de diversos pesquisadores de UFCG, como Rosilene Montenegro, Vicente Albuquerque Araújo, Antonio Marcus Nogueira Lima, Tiago Massoni, Hyggo Almeida, Marcus Vinicius Lia Fook, Francilene Garcia e Nilton Silva, além dos ex-professores Geraldo Baracuhy e Misael de Morais, este último atualmente na Universidade Estadual da Paraíba (UEPB).
As "apostas ousadas" do ex-reitor Lynaldo Cavalcanti, é claro, também não poderiam ficar de fora. Um trecho da matéria descreve a aquisição do IBM 1130 para a então Escola Politécnica de Campina Grande, equipamento que permitiu o surgimento do polo tecnológico da cidade.
"Uma dessas apostas foi a compra para a Politécnica de um computador, instrumento então raríssimo no Brasil e inexistente em instituições de ensino do Nordeste e do Norte. Em 1967, com a proposta em mãos, Cavalcanti de Albuquerque foi a João Pessoa, para falar com o reitor da UFPB, na época um militar interventor. A ideia foi considerada megalômana e acabou rechaçada. 'Se a universidade adquirir um computador um dia, ele vai ser instalado no campus de João Pessoa', disse o militar. A solução encontrada por Cavalcanti de Albuquerque foi criar uma entidade de direito privado sem fins lucrativos reunindo professores da Politécnica, que foram atrás dos recursos. 'Foi lançada uma campanha de arrecadação que mobilizou a cidade', conta a historiadora Montenegro. A maior parte da verba reunida veio de duas rifas: uma de um carro e outra de um boi doado por um fazendeiro cujo filho havia se formado na escola. Em 1968, o IBM 1130 foi recebido na cidade com pompa e circunstância".
Leia aqui a matéria completa.
(Ascom UFCG)
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