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Portal UOL ressalta a escolha da UFCG para estudos sobre segurança cibernética em 5G no país

Matéria publicada neste domingo, 19, fala do contrato recente firmado com a Anatel e como a pesquisa será desenvolvida

  • Publicado: Segunda, 20 de Dezembro de 2021, 11h51

A escolha da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) para a condução dos estudos sobre segurança cibernética em 5G e sua expertise no fomento à tecnologia foram objeto de matéria publicada no último domingo, dia 19, no portal UOL.

 

Escrita pelo jornalista Carlos Madeiro para a seção Tilt, que aborda temas relacionados à tecnologia e inovação, a matéria busca evidenciar a segurança da rede de quinta geração e seus potenciais riscos de uso, bem como de que forma os estudos serão comandados pela UFCG.

 

No último dia 1° de dezembro, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) firmou um Termo de Execução Descentralizada (TED) com a instituição para a realização de estudos sobre segurança cibernética nas redes de telecomunicações, em especial, na tecnologia 5G. A pesquisa terá início já nos primeiros meses de 2022, com previsão de conclusão em 20 meses.

 

A matéria trata do contrato para a execução dos estudos - a um custo de R$ 3,1 milhões - a ser executato pelo Núcleo de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação em Tecnologia da Informação, Comunicação e Automação (Virtus) da UFCG, com a participação de pesquisadores do Instituto Federal da Paraíba (IFPB), da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Desde 2019, o Virtus possui em suas instalações o primeiro laboratório 5G na Região Nordeste, o 5G Living Lab Campina Grande.

 

 

A matéria também aborda a importância dos estudos, fundamentais para o aperfeiçoamento da segurança em todos os níveis, sobretudo para a implantação definitiva da chamada “Internet das coisas” (conexão entre o mundo físico e a internet).

 

De acordo com informações da Anatel ao portal de notícias, a pesquisa deve "elucidar os aspectos de segurança cibernética em várias dimensões das redes de telecomunicações, bem como fornecer subsídios para atuação da Anatel em matéria de segurança cibernética”. Ainda segundo a Agência, o tema visa “garantir que os sistemas de informação sejam capazes de resistir a eventos no espaço cibernético capazes de comprometer a disponibilidade, a integridade, a confidencialidade e a autenticidade dos dados armazenados, processados ou transmitidos e dos serviços que esses sistemas ofereçam ou tornem acessíveis”.

 

Em entrevista ao portal de notícias, o professor e um dos coordenadores da pesquisa, Danilo Santos, do Virtus, explica que os estudos devem identificar de que forma as principais características estruturais do 5G podem impactar em questões de segurança de rede. “Com o 5G, novas funções de redes modernas serão utilizadas, como virtualização de funções de redes, fatiamento de rede, entre outros; e isso precisa ser investigado em relação ao impacto na segurança”.

 

O professor Edmar Gurjão, pesquisador do Laboratório de Sistemas Embarcados e Computação Pervasiva da UFCG e que também atua na coordenação da pesquisa, pondera na matéria que modelos já são desenvolvidos com segurança nas redes atuais e, por isso, não há motivos para receio com a aplicação da nova tecnologia. "Esse fato já existe nas redes atuais, e deve ser tratado com cautela por todos os usuários, isso não vai ser algo novo a ser trazido pelo 5G".

 

Na matéria, Gurjão também explica a escolha da UFCG para a condução dos estudos. "Isso vem desde a criação dos seus cursos de engenharia elétrica e computação, que estão entre os melhores do país. Isso garante a formação de pessoal qualificado. Além disso, pela natureza da UFCG, os nossos programas de pós-graduação em engenharia elétrica e computação, especificamente, sempre estão buscando novos desafios e executando pesquisas em áreas afins, o que fortalece nosso capital humano".

 

Confira aqui a matéria completa.

 

(Ascom UFCG, com dados do portal UOL)

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Assunto(s): tecnologia
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