HUJB realiza campanha de combate à exploração sexual de crianças e adolescentes
Palestras e panfletagem seguem até a próxima quinta-feira, 18
Com o objetivo de alertar e ajudar no combate à exploração sexual de crianças e adolescentes, o Hospital Universitário Júlio Bandeira (HUJB) da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG/Ebserh/MEC) desenvolve palestras educativas e entrega de materiais informativos aos usuários nas suas recepções e salas de espera, até a próxima quinta-feira, 18.
Entre os principais tipos de violência mais comuns que atingem as crianças e adolescentes estão: violência física, violência psicológica, negligência, abandono, abuso sexual, sexting (produzir e compartilhar fotos sensuais do corpo ou mensagens eróticas), revenge porn (ameaça de envio ou compartilhamento virtual do e exploração sexual comercial).
Segundo o ChildFund Brasil, agência de desenvolvimento social que atua com programas e projetos sociais. Só em 2022, foram registradas no Brasil quase 112 mil denúncias de abuso e exploração sexual infantil na internet. Um aumento de 10% em relação a 2021. Por isso é tão fundamental a verificação da rotina dos menores nas redes sociais e observar os sinais de possível abuso ou violação.
As ações de conscientização sobre a temática nas recepções e salas de espera têm apoio e colaboração da Ouvidoria e dos membros do Comitê de Humanização do HUJB.
Onde denunciar o Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes:
Polícia Militar - 190: quando a criança está correndo risco imediato;
Samu - 192: para pedidos de socorro urgentes;
Delegacias especializadas no atendimento de crianças ou de mulheres;
Qualquer delegacia de polícia;
Disque 100: recebe denúncias de violações de direitos humanos. A denúncia é anônima e pode ser feita por qualquer pessoa;
Disque 123: canal de denúncia estadual da Paraíba que recebe denúncias de violações de direitos humanos;
Conselho tutelar: todas as cidades possuem conselhos tutelares. São os conselheiros que vão até a casa denunciada e verificam o caso. Dependendo da situação, já podem chegar com apoio policial e pedir abertura de inquérito;
Profissionais de saúde: médicos, enfermeiros, psicólogos, entre outros, precisam fazer notificação compulsória em casos de suspeita de violência. Essa notificação é encaminhada aos conselhos tutelares e polícia;
Ministério Público.
(Assessoria HUJB)
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