Contato com mundo digital desenvolve vocabulário e capacidade de expressão de crianças, aponta estudo
Pesquisa realizada desde 2020 por Diogo Oliveira, da UFCG, e Wilton Andrade, da UFPB, busca identificar competências adquiridas por crianças por meio de práticas digitais
Como as crianças estão se desenvolvendo inseridas no mundo digital? Qual o papel das famílias, das escolas, do governo, nessa interação? O mundo digital é prejudicial para o desenvolvimento das crianças? Estes e outros questionamentos são bastante recorrentes na atualidade e geram grandes debates entre os especialistas em Educação Infantil e muitas dúvidas entre os pais.
Um estudo realizado desde 2020 pelos pesquisadores Diogo Oliveira, professor do curso de Educomunicação da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), e Wilton Andrade, mestrando em Comunicação Social pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB), tem buscado identificar competências adquiridas por crianças por meio de práticas digitais.
Os pesquisadores acompanharam a rotina de cinco núcleos familiares nas cidades de João Pessoa e Campina Grande, ambas na Paraíba. Foram feitas entrevistas semiestruturadas - que permitiu a adequação das perguntas conforme as necessidades encontradas no decorrer do diálogo entre o pesquisador e os pesquisados.
Os resultados obtidos apontam que o contato com as tecnologias gera um aumento exponencial do desenvolvimento da linguagem, vocabulário e da capacidade de expressão, estimulando também o contato com outras línguas, por exemplo, o inglês.
“Através do uso positivo, as crianças podem aprender boas maneiras, compreendendo os códigos da civilidade na sociabilidade humana, integrando-se às regras de cada contexto. Elas aumentam seu repertório cultural, tendo acesso, por exemplo, às histórias do folclore nacional. O contato com as tecnologias também fomenta a realização de atividades artísticas, tais como: cantar, dançar, imitar e interpretar personagens de que elas gostam”, explica Diogo Oliveira.
Acesse aqui o artigo completo, publicado pela Revista Contracampo, do Programa de Pós-graduação em Comunicação da Universidade Federal Fluminense (UFF).
(Ascom UFCG)
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