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Hospital Universitário vai promover mutirão de laringoscopia no dia 16 de abril

Pacientes previamente selecionados vão poder fazer o exame, que permite diagnóstico precoce de doenças da laringe

  • Publicado: Quinta, 04 de Abril de 2019, 16h12

No dia 16 de abril, data em que se comemora o Dia Mundial da Voz, será realizado um mutirão de laringoscopia em Campina Grande numa iniciativa do Hospital Universitário Alcides Carneiro (HUAC-UFCG), da Universidade Federal de Campina Grande e vinculado à Rede Ebserh. O esforço concentrado ocorrerá das 7h às 12h e das 13h às 18h no Caese — Centro de Assistência Especializada de Saúde e Ensino.

Os pacientes já estão sendo selecionados, entre aqueles que já estavam com consultas marcadas no HUAC, e a expectativa é que 40 pessoas sejam atendidas. A ação integra a 21ª Campanha Nacional da Voz, promovida pela Academia Brasileira de Laringologia e Voz.

“Os pacientes já estão sendo convocados para passar por um exame chamado laringoscopia, que é um procedimento que nos permite visualizar a faringe e laringe (onde estão as cordas vocais) e que possibilita o diagnóstico precoce de lesões malignas nessa região. Nosso principal foco é detectar lesões em estágio inicial”, explicou a otorrinolaringologista Geísa Rufino.

Segundo a especialista, esse tipo de exame ainda não faz parte dos procedimentos custeados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em Campina Grande, mas será realizado pelo Hospital Universitário em parceria com alguns profissionais da área.

Na triagem dos pacientes aptos a participar do mutirão, estão sendo observados alguns sinais importantes, como a rouquidão de longa data. “O principal fator para pensarmos que o paciente tem uma doença maligna na laringe é a presença de disfonia (rouquidão) há mais de 15 dias. Quando o paciente chega ao consultório e tem essa queixa, ele tem uma indicação formal de ter o exame de laringoscopia realizado”, afirmou Geísa Rufino. Dentre as pessoas que irão participar do mutirão, também há quem esteja em uma lista da Secretaria Municipal de Saúde de Campina Grande, esperando há mais tempo pelo exame.

Instituída há 21 anos no Brasil, a Campanha Nacional da Voz tem como objetivo conscientizar a população sobre a importância da voz humana para a promoção da saúde, bem como alertar para sinais e sintomas que favoreçam o diagnóstico precoce de doenças que podem comprometer a qualidade de vida e a própria sobrevida dos indivíduos.

“Queremos mobilizar os pacientes que tenham algum problema de voz, podendo ser doença maligna ou benigna. O fato é que precisa cuidar!”, explicou o otorrinolaringologista Jonatah Riccio.

Cuide bem da voz

O otorrinolaringologista Jonatah Riccio chamou a atenção para alguns profissionais que trabalham mais com a voz e que, portanto, são mais suscetíveis a problemas. Professores, cantores, atores, jornalistas e palestrantes fazem parte dessa relação e devem ter cuidado, principalmente, com o mau uso da voz. No Brasil, apenas entre os professores, estima-se que 2% estejam afastados do trabalho por rouquidão, conforme informações divulgadas pela Academia Brasileira de Laringologia e Voz.

Segundo especialistas, a população deve ficar atenta e procurar logo um médico, caso esteja com os seguintes sintomas relacionados à voz: rouquidão persistente por mais de duas semanas; rouquidão associada a outros sintomas (dificuldade para respirar ou engolir); e perda súbita da voz, sem um quadro gripal associado. Se a pessoa fuma, os conselhos anteriores são ainda mais importantes.

De modo geral, cuidar bem da voz passa por algumas dicas: evitar consumo excessivo de bebidas alcóolicas; não fumar; fazer momentos de repouso vocal; utilizar microfone; não forçar a voz após ingerir grandes quantidades de aspirinas, calmantes ou diuréticos, quando gripado e durante o período menstrual. Antes do uso intenso da voz, também devem ser evitados alimentos derivados do leite e achocolatados. Além disso, fazer consultas periódicas com otorrinolaringologista e fonoaudiólogo é essencial. Para profissionais que dependem da voz, isso deve ser feito a cada três meses ou seis meses.

(Ascom HUAC/UFCG)

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