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Plantio de baobá marca retomada de atividades de curso sobre relações étnico-raciais na UFCG

Árvore é um dos símbolos fundamentais das culturas africanas tradicionais

  • Publicado: Terça, 20 de Fevereiro de 2024, 15h58
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Alunos do curso de Formação em Educação para as relações Étnico-raciais e Direitos Humanos realizaram no último sábado, dia 17, o plantio de uma muda de Baobá no Centro de Desenvolvimento Sustentável do Semiárido (CDSA) da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), campus Sumé. A atividade marcou a retomada das atividades presenciais do curso.

 

A árvore, que é um dos símbolos fundamentais das culturas africanas tradicionais, foi presente de um dos alunos do curso. “Recebemos a muda de presente do professor Maurício, que é quilombola da cidade de Custódia, em Pernambuco. E a ideia do plantio surgiu pela representatividade do Baobá dentro das culturas africanas. Dentro da experiência espiritual religiosa de matriz africana, onde a natureza é um valor, a árvore é um ser sagrado, é um orixá - Ìrókó, que representa essa experiência sobre o tempo. É a árvore da sabedoria, que assistiu ao início do mundo. Então, essas experiências da cultura africana, que estão presentes no nosso imaginário, são muito importantes dentro do processo de formação para este curso que está sendo ministrado para os professores da rede pública’”, explica o coordenador do curso, professor Wallace Gomes.

 

O curso

 

Iniciado em setembro de 2023, o curso é uma iniciativa da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão do Ministério da Educação (SECADI/MEC) em parceria com a UFCG, através do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Etnicidade e Cultura (NEPEC/CDSA). Realizado na modalidade semipresencial, o objetivo é formar membros dos movimentos sociais, professores, gestores e técnicos da educação básica de escolas públicas da Paraíba e Pernambuco com a finalidade de implantar no currículo escolar os conteúdos de história e cultura afro-brasileira e africana.

 

Para Wallace, o curso é de suma importância, sobretudo, para construção de uma escola antirracista. “Gostaria de destacar a importância da educação, do espaço escolar, no enfrentamento ao racismo, desde o racismo institucional ao racismo religioso. Então, é fundamental o conhecimento. E a escola é um espaço privilegiado de produção do saber e, por isso, da importância de um curso de educação para as relações étnico-raciais para os professores da escola pública”, ressalta.

 

(Ascom UFCG)

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Assunto(s): campus sumé
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