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educação ambiental

Crescimento urbano desordenado deteriora o Rio Espinharas, alertam extensionistas da UFCG

Projeto reúne integrantes do curso de Engenharia Agrícola, do campus Campina Grande, e do curso de Ciências Biológicas do campus Patos

  • Publicado: Terça, 09 de Abril de 2024, 14h25

Um projeto de extensão da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) está chamando a atenção para um grave problema ambiental na cidade de Patos: a descaracterização e poluição do Rio Espinharas devido ao crescimento urbano desordenado e sem planejamento.

 

Intitulado Sistemas Rio Espinharas/Riacho das Piabas como instrumentos de extensão e ecodesenvolvimento: olhares múltiplos da educomunicação para a educação ambiental crítica, o projeto reúne integrantes do cursos de Engenharia Agrícola, do campus Campina Grande, e de Licenciatura em Ciências Biológicas, do campus Patos, em colaboração com a ONG Arrpia, de Campina Grande, e a Escola Cidadã Técnica Integral Lynaldo Cavalcanti, de Patos.

 

"Foi possível incentivar a interação dialógica, a criatividade e a socialização de saberes. Pelos caminhos da pesquisa-ação, se deu destaque à leitura coletiva da ambiência severamente impactada e à necessidade de reversão guiada pelos objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS)", observa o professor Veneziano Guedes, que coordena o projeto, com orientação da professora Soahd Rached.

 

O trabalho resultou na produção de material audiovisual educomunicativo que tem por objetivo colaborar nos processos formativos de Patos. "A ideia foi chamar a atenção da sociedade patoense para refletir sobre realidades envolvendo o homem, o rio e a cidade que se quer. A problematização das realidades e seus contextos, origens e desdobramentos político-culturais é a base para os argumentos e pedido de socorro aos movimentos sociais, que podem transformar essa realidade educacional e ambiental da cidade", ressaltou o professor.

 

O pesquisador destaca que o Rio Espinharas está fortemente vinculado à origem da cidade, pois foi às suas margens que a povoação surgiu e se expandiu. "Ele testemunha como o crescimento urbano, com limitada participação social, afetou nossos recursos naturais preciosos. Mas há esperanças, onde a educação tem um enorme peso! Juntos, instituições e sociedade, podemos reverter a deterioração e revitalizar nosso rio, garantindo um futuro sustentável para todos", finalizou Veneziano.

 

Acesse aqui o perfil do projeto.

 

Riacho das Piabas

 

A ONG Arrpia (Articulação Interinstitucional pela Revitalização do Riacho das Piabas), que participa da ação na cidade de Patos, funciona em Campina Grande, onde realiza, desde 2011, um trabalho de conscientização e mobilização pela preservação das nascentes e proteção ambiental do Rio Bodocongó e do Riacho das Piabas, congregando quatro escolas públicas, a Paróquia de São Francisco, comunidades do entorno da Mata do Louzeiro e a própria UFCG.

 

Acesse aqui o perfil da Arrpia.

 

(Ascom UFCG)

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Assunto(s): educação ambiental
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