Ir direto para menu de acessibilidade.
Página inicial > Últimas Notícias > Pesquisadores da UFCG desenvolvem suplemento proteico para alimentação de animais
Início do conteúdo da página
ciência

Pesquisadores da UFCG desenvolvem suplemento proteico para alimentação de animais

Invenção de Ana Regina Campos, Antônio Daniel Macedo, Josivanda Gomes e Renato Santana foi patenteada no INPI.

  • Publicado: Quinta, 06 de Junho de 2024, 15h05
imagem sem descrição.

Um grupo de pesquisadores da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) desenvolveu um processo de enriquecimento do sorgo, associado à palma forrageira, para produção de suplemento proteico para alimentação de animais de criação.

 

A pesquisa recebeu a carta de patente do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) em abril deste ano e é resultado da dissertação de mestrado de Antônio Daniel Macedo, concluída em 2018 no Programa de Pós-graduação em Ciências Naturais e Biotecnologia do Centro de Educação e Saúde (CES) da UFCG, campus Cuité, sob orientação da professora Ana Regina Campos e coorientação de Renato Santana.

 

Em 2023, Macedo concluiu o doutorado em Engenharia de Processos da UFCG desenvolvendo uma tese sobre a fermentação semissólida aplicada ao enriquecimento nutricional de palma forrageira associada à maniçoba, com orientação da professora Josivanda Gomes.

 

"Durante os períodos de seca registrados na Região Nordeste, a instabilidade na produção de forragens para alimentação animal causa grandes prejuízos aos criadores, que recorrem ao uso de concentrados comerciais para suprir as necessidades nutricionais dos animais, elevando o custo da produção", justifica Macedo.


O produto resultado da pesquisa é composto de sorgo e palma, que são forrageiras que podem ser cultivadas nas próprias propriedades. Desta forma, os criadores não terão custos adicionais com aquisição dessas forragens. A invenção pode ser empregada na alimentação do gado, ovelhas, cabras e aves, a exemplo de galinhas e perus.

 

"A levedura é de baixo custo e fácil de ser encontrada no mercado, levando em consideração que foi utilizado o fermento biológico, empregado na panificação. Assim, os criadores poderão produzir esse suplemento proteico em sua propriedade, reduzindo os custos de produção e fornecendo aos animais uma ração de boa qualidade nutricional”, explica.


A criação do produto já despertou o interesse de pesquisadores de outras Instituições de Ensino que entraram em contato interessados em entender o processo de enriquecimento proteico e sua aplicação, segundo Macedo.

 

(Ascom UFCG)

registrado em:
Assunto(s): ciência
Fim do conteúdo da página