Projeto da UFCG de restauração de ecossistemas é destaque nacional

O projeto Restauração de Ecossistemas Ciliares Degradados no Semiárido Brasileiro (Redesab), da Universidade Federal de Campina Grande, com apoio do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), vem contribuindo de forma decisiva com dados que envolvem as matas ciliares com diferentes níveis de sucessão ecológica nas áreas de abrangência da bacia do Rio Paraíba.

Coordenado pela Alecksandra Vieira, do Centro de Desenvolvimento Sustentável do Semiárido (CDSA), campus Sumé, o projeto tem ganho destaque nacional por ser inovador. “Estamos trabalhando de forma associada às tecnologias de produção vegetal e estratégias de difusão do conhecimento”, explica a coordenadora.

O Redesab se insere no âmbito do Programa Rotas de Integração Nacional do MIDR, com ênfase na Biodiversidade, contribuindo no atendimento às demandas crescentes por soluções inovadoras no que diz respeito à valoração econômica e dos serviços ecossistêmicos.

No Brasil, o semiárido atinge 12% do território nacional, e está presente em todos os estados do Nordeste. De acordo com o Instituto Nacional do Semiárido (INSA), na Paraíba, 194 dos 223 municípios são semiáridos.

O grupo atua nos municípios de Sumé, Livramento e Serra Branca, no Cariri paraibano, e analisa ecologia de ecossistemas, de comunidades e de população em sistemas ecológicos com perfis diferenciados. Apesar de o clima do semiárido ser caracterizado por ser quente, seco, e com longos períodos de estiagem, sua biodiversidade é rica, e deve ser preservada.

(Assessoria CDSA/UFCG)