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economia criativa

Cientista social formada na UFCG lança catálogo de profissionais negras do audiovisual

Trabalho de Carla Borba tem como propósito potencializar maior diversidade de gênero e de raça nos sets de filmagens

  • Publicado: Quinta, 28 de Novembro de 2024, 17h45
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Uma cientista social graduada na Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) lançou na última terça-feira, dia 26, um catálogo profissional reunindo os perfis de 20 produtoras que atuam no mercado audiovisual em Campina Grande.

 

Carla Borba, que também é jornalista, explica que o projeto, contemplado pelo edital da Lei Paulo Gustavo (LPG), da Secretaria de Cultura do Governo do Estado, foi um desdobramento do seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) em Ciências Sociais, defendido ano passado, com o título Mulher, negra e jornalista: Interseções de raça e gênero no telejornalismo.

 

"Na pesquisa para o TCC, como trabalhávamos com telejornalismo, estávamos no universo do audiovisual e havia uma sinalização de um movimento de migração de jornalistas para o campo da produção cinematográfica. Isso ficou evidente no trabalho de campo do projeto aprovado na LPG. Tanto que, das 20 mulheres que compõem o catálogo, 10 são graduadas em jornalismo", observou.

 

O catálogo

 

Intitulado Tem Mulher Negra no Audiovisual Campinense, o projeto foi uma das 108 iniciativas selecionadas dentre as 3.359 inscritas no edital da LPG.

 

O trabalho reúne mulheres com formação em jornalismo, arte e mídia, publicidade, produção cultural, produção audiovisual, educomunicação, cinema e também autodidatas, que atuam como diretoras, roteiristas, produtoras, pesquisadoras, diretoras de arte, produtoras de elenco, editoras, atrizes, fotógrafas e cinegrafistas.

 

“Precisamos dar visibilidade para as mulheres pretas que se prepararam para ocupar esses lugares importantes na produção audiovisual", defende Carla, que idealizou o catálogo com o propósito de potencializar uma maior diversidade de gênero e de raça nos sets de filmagens.

 

“Estamos prontas para ocupar esses espaços, como os de roteirização e direção no cinema, por exemplo, que continuam desde sempre sendo majoritariamente assumidos por homens brancos”, afirmou a cientista social, que contou com a colaboração das jornalistas Myrlla dos Anjos e Val da Costa.

 

Para a atriz, roteirista e diretora Cris Leandro, uma das mulheres incluídas no catálogo, o projeto é bem-vindo. “Esse catálogo vem em um momento muito importante, porque é hora da gente dizer para essa sociedade que nós produzimos, que nós protagonizamos histórias”, afirmou.

 

Acesse aqui o catálogo digital.

Mais informações sobre o projeto podem ser obtidas na página oficial.

 

(Ascom UFCG, com dados da assessoria do projeto)

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