Ir direto para menu de acessibilidade.
Página inicial > Últimas Notícias > Inseticidas podem comprometer a capacidade de voo de abelhas, revela estudo da UFCG
Início do conteúdo da página
ciência

Inseticidas podem comprometer a capacidade de voo de abelhas, revela estudo da UFCG

Resultado da pesquisa de Juliana Coutinho, sob orientação do professor Ewerton Marinho, foi publicada no Brazilian Journal of Biology

  • Publicado: Segunda, 29 de Dezembro de 2025, 10h47
Image by freepik
imagem sem descrição.

Uma pesquisa desenvolvida na Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) revelou que a aplicação de determinados tipos de inseticidas pode prejudicar a capacidade de voo de abelhas africanizadas, afetando atividades como a coleta de néctar, polinização e o retorno à colmeia.

 

O estudo, publicado em formato de artigo científico no Brazilian Journal of Biology, é fruto da pesquisa de mestrado em Horticultura Tropical de Juliana Coutinho, sob orientação do professor Ewerton Marinho. Foi conduzido no Laboratório de Entomologia da UFCG, no campus Pombal, e avaliou os níveis de toxicidade dos inseticidas Clorantraniliprole e Ciantraniliprole na sobrevivência e capacidade de voo da abelha africanizada Apis mellifera.

 

Abelhas adultas foram expostas aos inseticidas de dois modos: pulverização direta sobre as abelhas e ingestão de dieta contaminada. Ambos os inseticidas causaram baixa mortalidade, porém a capacidade de voo foi afetada, pelo modo de exposição por pulverização direta nas maiores doses testadas.

 

As abelhas são consideradas importantes polinizadores na produção de alimentos contribuindo para a biodiversidade e a segurança alimentar global e qualquer prejuízo na mobilidade pode proporcionar falhas na polinização e redução drástica na obtenção de alimento.

 

Segundo o professor, os resultados do trabalho são importantes para orientar produtores sobre inseticidas mais prejudiciais e ressalta ainda que “é preciso avaliar os inseticidas em condições reais de campo, considerando fatores ambientais como temperatura, vento e horário de aplicação”.

 

Acesse aqui a dissertação de mestrado completa.

 

Acesse aqui o artigo científico publicado no Brazilian Journal of Biology.

 

(Ascom UFCG com dados da Agência Bori)

registrado em:
Assunto(s): ciência
Fim do conteúdo da página