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UFCG registra patente de composição farmacêutica para tratamento e prevenção da Covid-19

 

  • Publicado: Sexta, 31 de Julho de 2020, 17h49
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A Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) protocolou nessa quinta-feira, dia 30, um pedido de patente ao Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI) de uma composição farmacêutica à base de mentol e alicina para tratamento e profilaxia (prevenção) da Covid-19. Os pesquisadores Rafael Trindade Maia e Franklin Ferreira de Farias Nóbrega lideram o grupo de pesquisas Biologia Computacional e Teórica, do Centro de Desenvolvimento Sustentável do Semiárido (CDSA) da UFCG, campus Sumé

 

Além dos líderes do grupo, o estudo teve colaboração dos professores Bruno Medeiros Roldão de Araújo e Glauciane Danusa Coelho, ambos do CDSA. Também foram realizadas colaborações externas através da participação do professor Agrinaldo Jacinto do Nascimento Júnior (Instituto Federal de Brasília), da professora Daniela Nadvorny (Instituto Pernambucano de Ensino Superior), do mestrando Rafael de Lima Medeiros (Universidade Federal de Alagoas) e do professor aposentado Frederico Celso Lyra Maia (Universidade Federal Rural de Pernambuco).

 

Foram utilizadas técnicas in silico (computacionais) para o reposicionamento da alicina e do mentol. A alicina é um dos princípios ativos do alho e da cebola, responsável pelo cheiro e sabor característicos destes vegetais. “A alicina tem propriedades farmacológicas notórias, entre elas, atividade antimicrobiana e antiviral”, explica o professor Franklin. “O mentol é uma substância amplamente usada nas indústrias farmacêutica e alimentícia, e também apresenta ação antiviral” continua o professor e farmacêutico Franklin.

 

“Os resultados, apesar de serem extremamente promissores, são preliminares e requerem testes laboratoriais e clínicos para sua confirmação”, afirma o professor Rafael Maia, coordenador do projeto. Segundo ele, “a vantagem que estes compostos (alicina e mentol) apresentam diante das demais medicações é que eles são de baixo custo e baixa toxicidade (poucos efeitos colaterais)”.

 

Para registro da patente no INPI, foi providencial o apoio e orientação do coordenador do Núcleo de Inovação e Transferência Tecnológica (NIIT) da UFCG, Aldre Jorge Morais Barros, e do mestrando Valdírio Alexandre Gadelha Segundo, analista do projeto Observatório de Inteligência Tecnológica (OBITEC) da UFCG. Os próximos passos do estudo serão firmar parcerias para os ensaios laboratoriais.

 

(Assimp CDSA/UFCG)

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