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Hospital Universitário de Cajazeiras acompanha pacientes com sequelas pós-Covid 19

Fisioterapia é a especialidade que trata desses pacientes no HUJB

  • Publicado: Sexta, 13 de Agosto de 2021, 08h59

Cerca de um ano e meio após o surgimento do primeiro caso de Covid-19 no Brasil, ainda há muitas dúvidas sobre o assunto. As pesquisas e estudos continuam. Além dos sintomas observados desde o início da pandemia, ao longo do tempo percebeu-se o surgimento de sequelas advindas da doença, principalmente em casos mais graves.

 

As principais sequelas pós-covid são: cansaço excessivo, tosse, nariz obstruído, sensação de falta de ar, perda de paladar, dores articulares, problemas psicológicos e diminuição de memória.

 

Nestes casos, os pacientes vão ao Hospital Universitário Júlio Bandeira (HUJB), da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), encaminhados pelo Núcleo Interno de Regulação do Hospital Regional de Cajazeiras e da Unidade de Saúde da Família de referência do município e após a avaliação inicial e exames, iniciam o tratamento pós-Covid 19.

 

O objetivo do atendimento no ambulatório do HUJB é melhorar a qualidade de vida, oferecendo um programa de reabilitação pulmonar baseado em técnicas de expansão do pulmão e remoção de secreção, fazendo com que eles voltem a realizar as atividades diárias normalmente.

 

Segundo o fisioterapeuta do HUJB, Jean de Sousa Pereira, “o importante é ter uma gama de profissionais que atendam todas as necessidades do paciente. Uma equipe multiprofissional composta por médicos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos e psicológicos se fazem extremamente necessário nesse contexto”.

 

O paciente Francisco Edglay Rodrigues da Silva contraiu o Coronavírus em junho deste ano, e ficou com a sequela da dispneia (sensação de falta de ar e cansaço), sendo, por causa disso, encaminhado para o Hospital Universitário, onde realiza a fisioterapia respiratória para melhorar a sua capacidade pulmonar e a manutenção da via aérea. Ele afirma que sente melhor e já consegue realizar algumas atividades físicas como caminhada.

 

Ao todo, no ambulatório, são atendidos cinco pacientes por dia, sendo 15 por semana. Cada sessão dura geralmente 50 minutos. São fisioterapeutas em escala de revezamento para dar suporte aos sequelados pós-Covid 19.

 

(Ascom HUJB/UFGC)

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