Pesquisa irá estudar dificuldades enfrentadas por mulheres quilombolas nas universidades
Projeto coordenado pela professora Dolores Galindo, da UFCG, foi aprovado pelo CNPq no âmbito da Chamada Universal 10/2023
Um projeto de pesquisa sobre a profissionalização acadêmica de mulheres quilombolas, coordenado pela professora Dolores Galindo, da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), foi aprovado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), no âmbito da Chamada Universal 10/2023.
Intitulado Mulheres Quilombolas nas Ciências, o projeto integra a Incubadora Social Feminista Antirracista Norte, Nordeste e Amazônia Legal do INCT Caleidoscópio (Instituto de Estudos Avançados em Iniquidades, Desigualdades e Violências de Gênero e Sexualidade e suas Múltiplas Insurgências), projeto com sede na Universidade de Brasília que congrega núcleos e laboratórios de pesquisa de 24 instituições de ensino superior.
De acordo com a pesquisadora, o projeto, com financiamento de R$ 93.480,00, terá duração de 36 meses e irá estudar as trajetórias de profissionalização acadêmica de mulheres quilombolas, identificando as principais dificuldades enfrentadas por essas mulheres para continuar seus estudos e acessar o ensino superior em níveis de graduação e pós-graduação.
"A pesquisa busca ressignificar o papel das mulheres negras nas ciências, confrontando o racismo acadêmico, a misoginia e a discriminação racial. É uma das ações prioritárias da Incubadora e pretende não apenas analisar as estruturas universitárias, mas também promover o levantamento e sistematização de boas práticas existentes", observa a professora Dolores.
Com um investimento total previsto de R$ 300 milhões, a Chamada Universal CNPq 10/2023 recebeu 9.757 propostas, das quais 2.751 foram aprovadas.
(Ascom UFCG)
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